O meu maior desfio na UnB é mostrar ao pessoal do projeto que ser cristão não é ruim. As notícias sobre igreja e/ou evangélicos que fazem trambiques, ilegalidades, violências (física, psicológica e emocional), corrupção, roubo, fazem com que essas pessoas sintam raiva e repulsa pelo evangélico.
Um dos assuntos que discutimos nas nossas reuniões, é sobre violência. E em 100% delas, o povo detona a religião evangélica. A gravidade não está propriamente na religião... mas se a criticam, acabam por falarem de forma negativa de Deus.
Eu estou amadurecendo a mim mesma. Faz um tempo que sinto necessidade de ler a Bíblia e orar regularmente... e isso está me ajudando muito a saber lidar com a situação que falei acima. Quer dizer, tenho observado que os meus comportamentos são minuciosamente cuidados por mim; a atenção que presto às pessoas é feita com amor e reciprocidade. Isso tudo tem se manifestado naturalmente.
Quando páro pra pensar... parece que não sou eu! A minha natureza não é de ser social... não sinto necessidade de conversar e tal. Mas de uns tempos pra cá, tá diferente. Eu tô mais sensível ao próximo... é como se eu devesse cuidar.
É doido observar alguma coisa em você mesma... fazer o diagnóstico da sua própria observação é incômodo porque você entende que algumas coisas que fez ou fazia são erradas e prejudiciais a um ponto que nem imagina. É como jogar uma pedra no rio... a pedra faz vibrações que você não sabe onde vai chegar e quando vai parar.
Peço a Deus que me ajude a ser uma pessoa que trabalhe no projeto de modo que as outras pessoas possam enxergar em mim o Seu amor e misericórdia.Que o tempo que eu ficar no projeto possa ser usado para a obra do Reino de Deus.
Estou apreensiva de não conseguir que o pessoal descubra e sinta o amor de Deus. Não quero disperdiçar esse espaço que é o projeto. Não cheguei no projeto de pára quedas. Deus tem um propósito!