Dedo, dedo, dedinhooo!

Faz 2 semanas que Carol começou a chupar o dedão. O que fazer? É um assunto que um monte de gente tem o que dizer! Não que isso seja problema, mas ouvir várias opiniões e não entrar em parafuso é um desafio...

Nos primeiros 3 dias eu observei. Quis saber com que frequencia ela colocava o dedo na boca e em quais cirscuntâncias: sono, fome, irritação, tédio.

Depois, procurei saber se era vontade de sugar (o reflexo de sucção pode durar até o 4º mês e é responsável por desenvolver os músculos relacionados a boca e, por conseguinte, propiciar a fala, mastigação). Oferecia o bico do peito. Mas NÃOOO! Não era vontade de sugar bico, era o dedo mesmo. Vontade de dedo. Fiz esse teste pra eu saber se ela queria sugar. Se ela quisesse, sugaria o meu peito. Mas não queria. Queria algo que não saísse leite quando colocasse na boca. 

Carol aprendeu muito rápido a posicionar o dedo e o levar a boca. Já na primeira semana, nem errava o alvo! Dedo direto na boca, sem nenhum escorregão. E viciou! Bastava um chorinho e lá vinha o dedo pro consolo.

Fiquei um tempo pensando em como resolver essa situação. Perguntei pra algumas mães o que elas fizeram e tal. Então, cheguei numa resposta que se adequa às nossas condições. 

Como não queremos chupeta, optamos pelo mordedor, modelo com àgua. Damos a ela em situações em que interage consigo mesma, porque é quando normalmente chupa o dedo por ficar entediada mais rápido. Por exemplo: quando fica no edredom, tapetinho, berço, no colo enquanto conversamos um com o outro.

Já notamos melhora. O dedo diminuiu para 3 vezes por dia. Se manifesta mais quando cansa da atividade que está e quer uma nova.