quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Desafio

O meu maior desfio na UnB é mostrar ao pessoal do projeto que ser cristão não é ruim. As notícias sobre igreja e/ou evangélicos que fazem trambiques, ilegalidades, violências (física, psicológica e emocional), corrupção, roubo, fazem com que essas pessoas sintam raiva e repulsa pelo evangélico.
Um dos assuntos que discutimos nas nossas reuniões, é sobre violência. E em 100% delas, o povo detona a religião evangélica. A gravidade não está propriamente na religião... mas se a criticam, acabam por falarem de forma negativa de Deus.
Eu estou amadurecendo a mim mesma. Faz um tempo que sinto necessidade de ler a Bíblia e orar regularmente... e isso está me ajudando muito a saber lidar com a situação que falei acima. Quer dizer, tenho observado que os meus comportamentos são minuciosamente cuidados por mim; a atenção que presto às pessoas é feita com amor e reciprocidade. Isso tudo tem se manifestado naturalmente.
Quando páro pra pensar... parece que não sou eu! A minha natureza não é de ser social... não sinto necessidade de conversar e tal. Mas de uns tempos pra cá, tá diferente. Eu tô mais sensível ao próximo... é como se eu devesse cuidar.
É doido observar alguma coisa em você mesma... fazer o diagnóstico da sua  própria observação é incômodo porque você entende que algumas coisas que fez ou fazia são erradas e prejudiciais a um ponto que nem imagina. É como jogar uma pedra no rio... a pedra faz vibrações que você não sabe onde vai chegar e quando vai parar.
Peço a Deus que me ajude a ser uma pessoa que trabalhe no projeto de modo que as outras pessoas possam enxergar em mim o Seu amor e misericórdia.Que o tempo que eu ficar no projeto possa ser usado para a obra do Reino de Deus.
Estou apreensiva de não conseguir que o pessoal descubra e sinta o amor de Deus. Não quero disperdiçar esse espaço que é o projeto. Não cheguei no projeto de pára quedas. Deus tem um propósito!
 

Um comentário:

  1. Amém

    O que eu achava ruim na UnB é que, por mais que soubessem que era evangélica e tal, me viam como uma pessoa boazinha, não como reflexo de Deus.
    Pelo menos essa era a minha impressão.
    As vezes falavam até que era legal eu ir na igreja, ter uma vida assim, mas ficava nisso. Achavam legal, mas não tomavam isso pra si. Não buscavam a mesma coisa. Não achavam que era possível pra eles tb.
    Tudo pq tem essa idéia que "tudo é válido, tudo leva a Deus, ou a coisas boas, cada um tem suas crenças e temos que respeitar, sem querer converter ninguém", já que tudo é válido... Isso é uma droga. ENGANO!
    Ou que se fossem atras dessa minha vida, tinham mais a perder, pq não queriam nem pensar em deixar baladas, sexo fora do casamento, vida desregrada, amar mais, perdoar mais, tentar seguir o exemplo de Cristo, abandonar o velho homem.
    Até queriam ter uma vida mais estável, família estruturada, PAZ de espírito, calma... mas não queriam andar pelo caminho estreito. Que não é ruim não. Só parece. Mas andar reto com Deus é melhor que ter "liberdade" com Diabo. Que na verdade não é liberdade, mas eles não conseguem enxergar que vivem aprisionados. Que tem coisa muito melhor. Só seguir as instruções do Criador.
    Vêem Deus como algo distante, outra realidade que não pode ser atingida. Talvez só pra quem já nasceu na igreja, devem pensar...
    E tá errado.
    Chegaram a me dizer que queriam isso pra si, mas qdo chamava pra ir na igreja, não iam. No fundo não queriam que mudasse nada mesmo... não queriam ter que mudar coisas em si.
    Muito triste.

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